Sto oferece soluções de revestimento térmico para fachadas

Data de publicação : 13/03/2019

Principal produto da empresa é o StoTherm, que garante alto nível de qualidade, sustentabilidade e design para a fachada de edificações.

fachadas Sto Brasil

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da Universidade Trisul

 

Fundada em 1835 na Alemanha, a Sto chegou ao Brasil em meados de 2014 para suprir uma demanda do setor da construção em decorrência ao lançamento da norma técnica ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho, que estabelece as condições de conforto em empreendimentos residenciais.

A empresa atua com sistemas de revestimentos com isolamento térmico (EIFS) para fachadas, paredes e acabamentos externos de construções, oferecendo soluções que unem tanto valores sustentáveis quanto estéticos às edificações e resultam em uma alta qualidade, durabilidade e eficiência.

Presente em cerca de 87 países, a América Latina é uma região importante para o negócio. Segundo William Medeiros, gerente de vendas, marketing e atendimento ao cliente da Sto Brasil, a empresa já cercava o mercado brasileiro, esperando o momento certo de realizar a movimentação em direção a ele.

Isso ocorreu com a publicação da norma de desempenho NBR 15575, que fez com que o setor de revestimentos se adaptasse para atender aos novos requisitos exigidos. Os produtos Sto não só estão em conformidade com a norma, como também apresentam alto nível de sustentabilidade, melhorando o conforto térmico no interior dos edifícios e a qualidade do ar, além de, consequentemente, diminuir os custos com energia elétrica em razão do menor consumo de ar-condicionado.

StoTherm

O carro-chefe da empresa é a solução StoTherm. Trata-se de um sistema voltado para o revestimento de fachadas, que proporciona isolamento térmico contínuo para a edificação, tornando-a mais sustentável em muitos aspectos.

“É um sistema de revestimento multicamadas com isolante térmico e acabamento de fachada, que pode ser instalados na maioria dos materiais utilizados na construção civil. Este produto é popularmente conhecido no setor como ‘reboco sintético’. É o único sistema de revestimento para fachadas que protege, isola e valoriza, com uma variedade de formas, cores e texturas em qualquer estilo arquitetônico”, explica William.

Há duas versões da solução disponíveis no mercado que atendem diferentes métodos construtivos. O StoTherm Classic é utilizado em construções em alvenaria, enquanto o StoTherm NExT é a opção adequada para construções secas, feitas a partir de steel frame ou wood frame.

Ambas possuem seis camadas de materiais leves, que não causam fissuras nas fachadas – nos casos de edifícios em alvenaria – e proporcionam várias possibilidades de acabamento.

 

Fachadas Sto Brasil

 

O isolamento térmico protege o interior da construção contra agressões que surgem de fora, atuando como uma espécie de pele do prédio. Os componentes que compõem os sistemas criam uma barreira que impedem tanto a transmissão de calor quanto de frio, garantindo temperaturas mais agradáveis aos usuários.

Consequentemente, isso afeta a necessidade de soluções de climatização artificial. “Com o StoTherm é possível economizar até 40% do consumo de energia elétrica, graças à redução do uso de ar-condicionado no interior do edifício. O sistema também proporciona benefícios durante a etapa de construção, como economia no uso de água e diminuição da geração de resíduos”, afirma o gerente da Sto Brasil.

Em um edifício de 5 mil m², por exemplo, os métodos tradicionais de revestimento de fachadas consumem cerca de 80 m³/litros de água limpa. Com os sistemas StoTherm este número cai até 90%, ou seja, 10 m³/litros de recurso hídrico. As principais vantagens no uso da solução são:

  • Proteção térmica de até 50% maior que a tradicional, melhorando o conforto ao usuário;
  • Redução dos custos de energia do edifício em operação, graças à eficiência térmica alcançada;
  • Proporciona um canteiro de obras mais sustentável, diminuindo o consumo de água e de emissões de dióxido de carbono;
  • Menor peso por m² de fachada, podendo reduzir o peso da construção em até 80%;
  • Design livre, tanto em formas quanto em acabamentos;
  • Maior proteção da fachada e aumento da vida útil da edificação devido a durabilidade do sistema.

 

Restauração de fachadas

fachadas Sto Brasil

Se a primeira impressão é a que fica, a apresentação da fachada de um edifício é muito importante para causar boa impressão nos visitantes. No entanto, apenas o lado estético não é suficiente, é preciso aliar esta característica com desempenho e eficiência. Em casos de construções mais antigas, a Sto oferece um serviço de restauração de fachadas.

O reStore, como é intitulado o programa, tem o objetivo de prevenir possíveis problemas e danos com o desgaste do tempo, além de restaurar e aumentar a eficiência das fachadas através do seu revestimento. Cada projeto possui necessidades diferentes, assim, o programa é dividido de acordo com o nível de restauração que é demandada.

O reStore é voltado para: (1) limpeza e recobrimento – serviço básico para remover sujeiras e melhorar a cor da fachada; (2) reparação e acabamento – para corrigir pequenos danos antes de virarem grandes problemas; (3) overclad – programa econômico para reparar problemas de umidade, além de otimizar a eficiência energética do sistema; e (4) remover e refazer – serviço completo a partir da remoção e implantação de um novo sistema de revestimento.

 

Mercado sustentável

Apesar de fazer parte e contribuir para o desenvolvimento de um setor mais sustentável, William Medeiros ainda não enxerga que esta é uma realidade propriamente dita no Brasil. Para o executivo, infelizmente, os diversos produtos e sistemas construtivos utilizados em construções brasileiras ainda gastam, majoritariamente, uma enorme quantidade de materiais, recursos naturais e geram resíduos e desperdícios durante as obras.

“Mesmo alguns sistemas construtivos secos que, teoricamente, são mais sustentáveis ainda não atingiram um excelente nível de eficiência. Muitas obras com estes sistemas apresentam patologias que fazem com que a edificação tenha que passar por reformas para remediar os problemas. Isso também não é sustentável, afinal, é um retrabalho que vai consumir ainda mais recursos e gerar custos”, afirma o executivo.

No entanto, o executivo ainda vê com esperanças e aposta no desenvolvimento da construção sustentável nos próximos anos. Para ele, uma das medidas que podem mudar este atual cenário é a participação maior de entidades representativas do setor, que devem assumir o papel de liderança frente às mudanças no mercado.

“Instituições como a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), entre outras, precisam desempenhar o papel de dar ênfase às novas soluções e tecnologias sustentáveis que surgem no mundo. Esperar por medidas vindas de órgãos públicos não é a melhor opção, é necessário que estas entidades estejam de fato ao lado da indústria privada para avançarmos ainda mais na adesão da sustentabilidade”, conclui William.

 

Conteúdo: VIBCOM